Olá pessoal,
Hoje estou postando uma reportagem muito legal, que o pai Raimundo Nascimento participou e me autorizou colocá-la aqui no blog. Sem dúvida, ele é um exemplo de pai e que também luta, como muitos outros pais, por melhorias no que diz respeito à Inclusão Social e por mais reconhecimento sobre o Autismo.
Parabéns por ser esse paizão tão dedicado!
INCLUSÃO
Dia Mundial do Autismo é celebrado no Recife
Síndrome que atinge quase dois milhões de brasileiros
02/04/2012 19:01 - PRISCILLA AGUIAR, da Folha de Pernambuco
Gabi Albuquerque
Raimundo Nascimento e seu filho Rayron.
Em meio a outras duas crianças, Rayron Nascimento, de 5 anos,
corria de um lado para o outro em cima de uma ponte de madeira instalada
no Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, no Recife. Ele caia e
sorria como os outros meninos, porém quando um deles perguntava o seu
nome, o garoto permanecia em silêncio. "Não chama ele pelo nome ou ele
vai ficar introspectivo", alertou o pai, o autônomo Raimundo Nascimento,
de 38 anos. Segundo ele, o menino tem o que os médicos chamam de
desordem de espectro autista, termo que define a forma clássica de
autismo e outras limitações que apresentam características nucleares da
síndrome que atinge quase dois milhões de brasileiros. Em comemoração ao
Dia Mundial do Autismo, celebrado nesta segunda-feira (02), Rayron saiu
de casa com uma camisa azul, cor que foi instituída pela Organização
das Nações Unidas (ONU) como a cor do autismo. Isto porque de cada dez
portadores da síndrome, seis são do sexo masculino.
Enquanto o menino brincava, Raimundo se reunia com integrantes da Associação de Famílias para o Bem-estar e Tratamento da Pessoa com Autismo (Afeto). O grupo passou a tarde no Parque 13 de Maio distribuindo panfletos e dando orientações sobre autismo para as pessoas que passavam pelo local. Pela manhã eles realizaram ações em escolas públicas e particulares, onde foram entregues cartilhas que explicam como educar crianças sobre autismo em uma prática pedagógica inclusiva. "Conversamos basicamente com professores e coordenadores pedagógicos porque é importante que as crianças saibam do que se trata. A falta de informação é o maior mal que a gente está tentando combater", destacou o professor universitário Bruno Galindo, de 38 anos.
A cartilha traduz uma pesquisa realizada entre 2001 e 2005 pela Universidade de Prince Edward Island, em parceria com o Departamento de Educação Prince Island. Ela começa explicando aos educadores o que é o autismo e de que forma a mesma explicação pode ser feita para crianças. O material também explica a melhor forma de lidar com crianças com a síndrome em sala de aula e mostra atividades que ajudam a entender o que algumas pessoas com autismo sentem quando se comunicam. "O autismo é basicamente uma alteração no comportamento. Um exame clínico ou neurológico não consegue identificar a síndrome, apenas um exame comportamental", salientou Bruno Galindo.
O professor acrescentou que crianças com autismo apresentam um comportamento incomum, como balançar muito as mãos, repetir algumas palavras várias vezes ou brincar apenas com determinado brinquedo. A maioria também não consegue fazer amizade facilmente. "Eles precisam de muito apoio terapêutico, muita dedicação e principalmente de um diagnóstico precoce. Quase todos que receberam o panfleto hoje comentaram que conhecem alguém com a síndrome. A ideia da Afeto é chegar também até o interior, já que a gente percebe essa carência de informação", frisou o professor.
e muito bom saber q existe pessoas tão corajosos como voces q asumem o q tem de verdade etem pessoas q nem, asumer mais critica as pessoas por elas terem uma deficiencia seja ela qual for eu sou gorda e sou muito descriminada por isso e muito triste saber q existe pessoas desumanas mais todos estão de parabens
ResponderExcluirParabéns pai; precisamos realmente de pessoas valentes que se una a nossa causa!!!
ResponderExcluiressa é a principal caracteristica para se combater determinadas situações da vida, obrigado nataly por ter postado a reportagem feita no dia 2 de abr.
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